quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Plantas Tóxicas para cães e gatos



Plantas Tóxicas para cães e gatos

Muitas pessoas não sabem, mas é preciso muita cautela quando se tem um novo membro na família e ele ainda é criança e super curioso.....Filhotes comem quase tudo que veem pela frente Atenção

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cio, Acasalamento e Gestação


Cio, Acasalamento e Gestação


Você está realmente preparado para deixar seu cão acasalar???

sábado, 6 de outubro de 2012

Cães Gordos


Gordinhos não saudáveis
Nas últimas décadas o relacionamento entre homem e cão passou por sensíveis mudanças. Muitos tipos e marcas de ração foram lançados pelas grandes empresas e passaram a ser amplamente recomendadas pelos veterinários como a melhor forma de manter saudáveis os cães. No entanto, apesar de serem produtos desenvolvidos com o objetivo de fornecer aos cães tudo o que eles precisam, é cada vez maior o número de cães que sofrem com problemas sérios de obesidade... Porque?

Um dos principais fatores geradores do cão obeso é o seu proprietárioIsso mesmo! Muitos donos de cães, com a maior ingenuidade, exageram quer nos petiscos caninos, quer na quantidade da ração diária, e, principalmente, nos agradados não-caninos, como bolchinhas, pão, biscoitos, chocolates, como aquele restinho de arroz e macarrão do almoço...

Além disso, a escolha do tipo de ração é fundamental: cães adultos devem comer ração especial para cães adultos e não para filhotes, e vice-versa, uma vez que para cada fase de desenvolvimento as necessidades nutricionais são bastante diferentes. O mesmo vale para os cães idosos, que devem, sempre que possível, receber rações específicas para a idade avançada. No caso das fêmeas grávidas ou que ainda estão amamentando, é fundamental que elas recebam ração para filhotes, uma vez que estas possuem maior quantidade de cálcio.
Outro fator importante que pode levar à obesidade é a falta de exercícios adequados para o nível de atividade próprio cada raça. Ou seja, cães pouco ativos e que recebam ração em grande quantidade, com certeza ficarão obesos. No entanto, em muitos casos a simples introdução de uma carga maior de exercícios não é suficiente para reduzir o peso de um cão obeso.

Problemas causados pela obesidade
Quando um cão está obeso - assim como os humanos - a primeira parte do corpo a sofrer é a coluna vertebral, que passa a ser exigida em excesso. Mas além da coluna, cães obesos podem apresentar ainda muitos problemas de pele e eczemas além de comportamentos sonolentos, dificuldade de andar e perder o fôlego com facilidade.
Os cães obesos tornam-se ainda mais predispostos a desenvolver problemas nas ósseos e das articulações, como reumatismos, hérnias e displasia.
Outro órgão bastante prejudicado com a obesidade é o coração, e por conseqüência, todo sistema circulatório. Assim, muitos cães obesos viram novas vítimas de problemas cardíacos.
No entanto, a obesidade não prejudica apenas os cães adultos. Cuidados especiais devem ser tomados para que os filhotes não sejam atingidos por este problema, o que certamente acarretaria ainda mais prejuízos, já que na fase de crescimento problemas como a displasia podem ser fortemente agravados pelo excesso de peso.

Como saber se seu cão está obeso?
Convencionou-se que quando o cão estiver com 15% a mais do peso normal ele está obeso. Segundo alguns estudos, cerca de 24% dos cães sofre com excesso de peso, e as raças mais predispostas à obesidade são:labradorcocker spaniel inglês, dachshundbeagle e basset hound.
Um método simples é pegar a pele entre os dedos, ao nível das costelas. Se agarrar uma prega muito grossa, ele está acima do peso. Outro sinal bastante carcaterístico é um aumento da massa de gordura ao redor do pescoço do cão.

Como resolver o problema da obesidade?
Antes de mais nada, o principal cuidado é levar o seu cão para um check-up. E isso, só um veterinário pode realizar. O check-up vai conseguir detectar se o problema da obesidade não está ligado a nenhuma disfunção hormonal e caso isso seja o problema, só um veterinário poderá indicar o melhor tratamento.
  • Elabore, em conjunto com o veterinário, uma meta de peso adequada ao seu cão. Lembre-se de que se o dono não colaborar qualquer tentativa de dieta será inútil.
  • Verifique sempre as quantidades recomendadas de ração pelo fabricante. Muitas vezes a simples redução das quantidades diárias já é suficiente. Em outros casos, a mudança para uma ração diet ou light é uma solução bastante eficiente.
  • Elimine os petiscos não-caninos e reduza os biscoitinhos entre as refeições.
  • Procure não deixar a ração à disposição do cão. Estabeleça horários fixos e com isso você estará mais apto a descobrir exatamente quanto come seu cão. No caso de proprietários que possuem mais de um cão, verifique se um dos cães não está 'roubando' a ração do outro.
  • Inicie ou aumente as sessões de exercícios com o seu cão.
    Atenção: os cães não devem ser submetidos a exercícios extenuantes... escolha cuidadosamente os horários para os passeios e exercícios diversos. Não leve seu cão para passear do lado de fora de veículos ou motocicletas. Respeite o ritmo de seu cão e vá aumentando a carga de exercícios paulatinamente. Além das caminhadas, você pode ainda praticar alguma das muitas atividades que vão fazer seu cão perder peso, como o agility e a natação.
Fonte: Revista Cães e Raças, Focinhos, Top Breed

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Lhasa Apso x Shih Tzu - Diferenças ( físico e temperamento )


Lhasa Apso  x  Shih Tzu - Diferenças ( físico e temperamento )
 Lhasa Apso

Shih Tzu

Shih Tzu 

cabeça larga, redonda, profusamente peluda, com pêlos caindo sobre os olhos, estes bem separados, boa barba e bigodes. Robusto.
Focinho bem largo, curto. Olhos grandes, redondos, escuros, inseridos bem separados.
Orelhas: grandes, com lóbulos longos, portadas caídas, inseridas ligeiramente abaixo da abóbada craniana.
PELAGEM: longa, densa não cacheada, com bom subpêlo. Uma leve ondulação é permitida.
PESO E ALTURA: de 4,500 a 8,100 quilos. O peso ideal de 4,500 a 7,300 quilos. Altura máxima na cernelha, 26,7cm. Tipo e características da raça são da maior importância e não devem ser preteridas pelo tamanho.


Temperamento:
Dependente do dono, amigo, escolhe um dono mas faz festa para todos da casa. Super paciente com crianças. Sociável com visitas. Não late quase. Muito Limpo. Inteligente. brincalhão, adora um colo. Grau de destrutividade, não costuma ser muito problemático.
Muito Inteligente, costumam ser observadores em tudo, aprendem rápido. Porém em obediência ele é um pouco teimoso, as vezes fingem que não ouvem o dono.

 Lhasa Apso

Peso: Não é definido pelo padrão, mas normalmente ficam entre 6 e 7 quilos.
Aparência: Bem balanceado, vigoroso com densa pelagem, alegre e auto-confiante, com temperamento alerta, estável, mas reservado com estranhos.
Pelagem e cor: A pelagem deve ser longa, pesada, lisa, áspera, nem lanosa nem sedosa, com subpêlo moderado. Todas as cores são aceitas: dourado, areia, mel, mesclado escuro, malhado, esfumado, particolor, preto, branco e castanho
Cabeça: Pelagem abundante na cabeça, com queda sobre os olhos. Barba e bigodes bem desenvolvidos. Crânio moderadamente estreito diminuindo atrás dos olhos, não deve ser perfeitamente plano mas também não deve ser abobadado ou em forma de maçã. Focinho reto com stop moderado e trufa preta. Olhos escuros, ovais de tamanho médio. Orelhas caídas com pelagem densa. A mordida deve ser tesoura invertida

Temperamento
Mas não espere um cachorro sem personalidade! Por ser um cão bastante independente, o Lhasa pode muitas vezes dominar o dono, caso este não saiba impor limites. Apesar de normalmente não serem agressivos, não costumam ser muito tolerantes com brincadeiras de crianças pequenas e podem, facilmente, morder para se ver livre de mãozinhas indelicadas.Também não são muito afeitos a carinhos de estranhos, sendo geralmente reservados e  “esnobes” com as visitas.  Com os donos eles são alegres e “palhaços”, basta haver uma platéia de plantão que o Lhasa está pronto para fazer gracinhas e ganhar corações.

 
CORPO E TAMANHO: o Lhasa Apso é um cão retangular, o que de certa forma se contradiz com o termo compacto, que pelo glossário do AKC significa "de corpo curto", na realidade o que se deseja afirmar é que é um cão musculoso ("sólido") e pesado (nunca um "Toy") e que as proporções são tais, que sua aparência não dê a impressão de um cão longo.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Brucelose Canina


Brucelose
É uma enfermidade infecto-contagiosa crônica que frequentemente ocasiona abortos em cães, bovinos, ovinos, caprinos e suínos.
Quanto à resistência, as espécies do gênero Brucella são bastante sensíveis aos desinfetantes comuns, à luz e à dessecação. Em cadáveres ou tecidos contaminados enterrados, podem resistir vivas por 1 a 2 meses em clima frio, mas morrem em 24 horas no verão ou em regiões quentes. A pasteurização as mata e, portanto, também a simples fervura.

Epidemiologia
As bruceloses são enfermidades de distribuição mundial. O sexo, a estação do ano e o clima não têm influência na apresentação da doença, mas a idade sim, pois as brucelas são mais infectantes para animais jovens, ainda que possam ocorrer em outras faixas etárias. Não há transmissores bem vetores especiais e os principais reservatórios são os próprios animais doentes. As fontes de infecção mais comuns s!ao a água, alimentos e fômites contaminados por aborto, placenta, secundinas e lóquios, mas em algumas espécies como a canina e a suína a brucelose é comumente de transmissão venéra (via coito). O animal adulto infectado não morre pela enfermidade.

Patologia
Brucella canis costuma ficar localizada na genitália e infonodos regionais tanto nos machos quanto nas fêmeas. Nos machos causa principalmente orquite e epididimite, e nas fêmeas aborto entre 44 e 55 dias de gestação, e metrite. A infertilidade é inevitável. A brucelose inter-espécies não é incomum, encontrando-se por exemplo infecções em cães por Brucella abortus e Brucella suinus. A brucelose enfim, pode ser doença inter-espécies ainda que o mais comum seja o agente de acordo com o hóspede de eleição. É importante ressaltar que todas as brucelas são patogênicas para o homem, considerando-se assim uma zoonose.

Clínica
Higromas, artrites e neonatos enfermos sempre devem merecer atenção como sinais suspeitos para possível diagnóstico de brucelose. Não há sintomas gerais como febre e outros, porque a doença tem tendência ao curso crônico e à endemicidade. Em alguns casos observa-se letargia, pelagem pobre, e rigidez dos membros posteriores.

Diagnóstico
A suspeita está baseada fundamentalmente nos sinais clínicos, entretanto o diagnóstico sempre será sorológico ou bacteriológico, porque há numerosas causas de aborto e porque os sinais de brucelose têm similares em outras enfermidades animais. Numerosos são os métodos sorológicos para diagnóstico da brucelose. O antígeno utilizado em geral é o de Brucella abortus que dá reação cruzada com todas as brucelas patogênicas, exceto aBrucella canis, pois para esta é imprescindível usar o antígeno homólogo. Quando uma prova é positiva há grande probabilidade de que o animal seja doente uma vez que a brucelose é uma doença crônica. Quando a prova é suspeita, deve ser repetida um a 2 meses após. Caso se mantenha o mesmo título ou o título diminua, a prova e o animal serão julgados negativos, ou seja, sem brucelose.

Prognóstico
Em condições naturais, o prognóstico da brucelose é bom quanto ao indivíduo no sentido de não causar morte, entretanto, para a criação é mau porque a doença é crônica e de caráter endêmico. A brucelose é uma zoonose e pode ser contraída pelo homem.

Profilaxia
Não alimentar cães com leite e derivados sem pasteurizar ou ferver, nem com carne ou vísceras cruas ou mal passadas; exigir dos proprietários interessados no uso de fêmeas como reprodutoras, teste sorológico de brucelose, como também exigir o teste para os machos. A castração dos animais enfermos deve ser considerada.
Consideramos os seguintes itens fundamentais para um perfeito esquema profilático:
  • Testar todos os cães do canil anualmente
  • Testar as fêmeas selecionadas para a reprodução algumas semanas antes do acasalamento
  • Não trazer nenhum cão novo para canil antes de ser ter 2 testes negativos para brucelose
  • Se uma fêmea abortar, isolá-la, fazer o teste, e desinfetar o local
  • Se um macho perder o interesse no acasalamento ou falhar na produção algumas, deve ser checado
  • Consulte o seu veterinário quando tiver dúvidas, como também para adquirir mais informações sobre a brucelose, e alerte outros criadores sobre a doença, que ultimamente tem-se alastrado muito.
Edgard Morales Brito e Dan Wroblewski, Revista Animais e Cia

leia mais em Portal da Cinofilia

Conclusão. A finalidade da matéria deste boletim é alertar os criadores sobre uma doença pouco conhecida da maioria deles até mesmo por não haver uma literatura muito rica. Apesar de não ser uma doença muito comum nos criatórios de cães no Brasil, a brucelose reveste-se de grande importância por:
1- Possibilidade de ser transmitida do cão ao homem;
2- Não existir, até o momento, vacina para a prevenção;
3- Ser uma doença insidiosa, facilitando o alastramento entre os animais sem o aparecimento de sintomatologia ou com sintomatologia muito pobre;
4- Por suas características biológicas, principalmente a reprodução intracelular, a efetividade do tratamento da brucelose ser sempre uma incógnita;
5- Apesar de não ser comum, a brucelose pode ser introduzida em qualquer canil prejudicando um trabalho de seleção de anos.